Desde que nasce, o ser humano é educado para competir, ser um vencedor, detentor das melhores notas, o mais ágil, o mais inteligente, enfim, o melhor, “the best”, como está na moda. Aos demais, está reservado um papel secundário, quando não são estigmatizados ou marginalizados.
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Conta-se que uma professora recém-formada foi lecionar numa reserva de índios navajos e teve uma grande surpresa quando pediu para cinco alunos resolverem no quadro alguns problemas de matemática, mas nenhum cumpriu a tarefa. Eles explicaram que queriam se respeitar uns aos outros, e, como alguns não sabiam resolver, não queriam que isso fosse exibido publicamente. Só depois de entender que seus alunos queriam aprender e não competir entre eles, os deveres passaram a ser cumpridos com melhores resultados.
Situação semelhante ocorre entre o ter e o ser. Vivemos em um mundo que valoriza demasiadamente os bens materiais. Em regra, as pessoas valem mais pelo que tem, ou aparentam ter, do que pela essência de seu ser. As conquistas materiais são importantes, sim, o mundo gira em torno da economia e do poder.
Lutar para ter é dever de todos, legítimo e sagrado. A questão é não colocar o ter antes do ser, passando por cima de princípios éticos, morais e espirituais. A conquista material deve prover conforto e equilíbrio a quem consegue alcançá-la, sem se submeter a um jogo de vale tudo, e que, no final da vida, de nada valerá.
As coisas mais importantes não têm preço, mas têm um enorme valor. Não há nada que pague o canto dos pássaros, um belo pôr do sol, o brilho das estrelas, uma noite de lua cheia com sua luz de prata, o murmúrio das águas do rio, a consciência tranquila e a paz interior. Em que mundo você vive ? Em que mundo você quer viver? Fazendo escolhas certas, é possível viver bem. Agora e depois.
Risco iminente
Contribuintes sem saber mais a quem recorrer, buscam a imprensa como tentativa final. A moradora da Avenida Mallman Filho, n° 800, Nova Santa Marta, vem perdendo o sono com medo que a cratera que ameaça seu portão e muro continue avançando em direção à sua residência.
Para a Corsan e Prefeitura, é só mais um problema. Para a proprietária, é o maior de todos. A cada dia, o desespero aumenta, e isso não é pouca coisa.
O Brasil e a Cop30
O Brasil continua preparando sua pauta para a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que ocorrerá ano que vem em Belém do Pará. Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama (Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis), afirmou que a Conferência será um grande momento para o Brasil reafirmar seu compromisso com a questão ambiental.
Por ter a maior biodiversidade do mundo, o maior percentual de florestas tropicais, seis biomas terrestres, mais o bioma marinho, e líder mundial na produção de energia limpa, ele considera importante aproveitar este momento para atrair grandes investimentos.
Disse também que o Brasil tem 70 milhões de hectares de área desmatada, que podem receber projetos de restauração florestal para extrair o gás carbônico da atmosfera na forma de árvore, que é a tecnologia mais eficiente, reduzindo a força do efeito estufa, causadora dos desequilíbrios climáticos no mundo todo.
Outro ponto é o crescimento da agricultura regenerativa, com uma série de investimentos como a recuperação de pastagens, integração pecuária/floresta, projetos e que também ajudam a minimizar os efeitos dos danos climáticos. O Brasil tem, com certeza, muitas contribuições para dar e receber.
Entre investigações e inspirações
Apaixonada pelas duas profissões, a delegada e escritora santa-mariense Roberta Trevisan lançará, no dia 9 de agosto, na livraria Athena, no Shopping Praça Nova, o segundo livro da série “Matilda e o Mistério da Biblioteca”. No mesmo evento, o primeiro livro, “Matilda e o Clube da Leitura” será relançado, com novas ilustrações.
Mãe de Bernardo, 8 anos, e de Antônio, 6, a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente encontrou na ficção um suporte para o peso que a realidade do trabalho lhe impõe. Matilda é a personagem da série que conta a história da menina de 11 anos e sua vida na escola com os amigos. Misturando sonhos e magia, o livro esgotou na primeira edição, já passando de 2.500 exemplares vendidos.
Serasa e o apoio ao esporte
Em tempo de Jogos Olímpicos, a Serasa apresentou números interessantes sobre incentivos ao esporte no Brasil. 74% dos esportistas brasileiros não contaram com incentivos financeiros na infância. 42% tinham o sonho de se tornar atleta profissional. Entre os homens, 56% já pensaram em seguir na profissão. Entre as mulheres, o percentual cai para 30%.
De modo geral, uma em cada 10 pessoas que almejavam virar atletas conseguiram uma chance, mas apenas 20% seguiram na profissão. Dentre as camadas sociais, as classes D e E são as que mais almejavam a carreira esportiva profissional (46%). 69% entendem que ter acesso a crédito é essencial para conseguir apoio financeiro para a prática do esporte. Na região sul, 41,2% dos entrevistados praticaram futebol na infância ou adolescência, vindo em segundo lugar o vôlei, 39,1%. As informações foram obtidas junto ao gerente da Serasa em São Paulo, Tiago Ramos.
A Vida continua, nesta e em outras dimensões!